Na nossa cabeça, as coisas deveriam funcionar como numa comédia romântica americana: você está de bobeira na vida quando encontra aquele cara – que obviamente está longe de ser perfeito – mas que atendepelo menos 90% de suas necessidades, sendo as principais: bonito + sensível + lida bem com a ideia de fazer contas na hora em que você estiver tri-lôca, pagando 13 cervejas no bar + ele não sabe comprar roupa, na verdade nem liga pras modas (sério, isso às vezes é bem sexy).
E aí, quando você encontra um carinha que seja pelo menos parecido com esse “protótipo ideal” – BUM!! É amô, gente, é amô.
Claro, você já está imaginando toda uma vida com ele, uma trajetória super emocionante com filhos, viagens e cafés da manhã fitness – e AI de quem quiser tirar essas ideias pouquíssimo saudáveis da sua cabeça. A questão é que não podemos esquecer daquele detalhezinho discreto, singelo, quase nada importante de sempre: não estamos dentro de uma gravação hollywoodiana com o Ashton Kutcher, estamos na vida real e aqui os caras são confusos, inseguros e infelizmente bem mais baixos que o Ash.
Não que isso seja um grande problema, porque nós também somos confusas, inseguras e mais baixas que o Ash.
MAS vou contar pra vocês o que a Susângela, minha terapeuta – sim, temos referências profissionais aqui – tem falado pra mim, principalmente nas sessões em que eu acabo com todo o estoque de Kleenex que ela tem no consultório: “viva experiências”. Isso mesmo que você entendeu.
O termo “viver experiências” tem a ver com sair com o gatinho, trocar uma ideia, “dar uma transada” – A Susângela adora usar esse termo – e pronto. Até porque nem a gente sabe direito o que a gente quer. É amor? Não é, linda. Amor é aquilo que os seus avós sentiram um pelo outro durante 65 anos, o que você sente pelo crush é paixonite.
Não necessariamente precisa ser pra sempre. Não necessariamente o amor da sua vida é um só. O amor pode ter várias facetas, caras, cômodos e tempos de forno diferentes. E sempre vai acrescentar algo na sua vida.
– Porque toda experiência é válida.
Mesmo que dê tudo errado no final. Mesmo que o desfecho da história seja ao som de “Não Quero Mais” da Ludmilla na tentativa de curar as feridinhas do coração. O lance é viver experiências.
E se ainda quiser +1 conselho da tia Ju:
Compare a sua vida afetiva com a Hidra, aquele monstro da mitologia grega que quando tem a cabeça cortada, ganha mais duas, e se tem as duas cortadas ganha quatro e assim por diante. Cada cabeça é uma experiência com um boy diferente e quanto mais cabeças você tem, mais forte você fica. Essa referência foi realmente péssima, mas não encontrei outra.
FIQUE BEM! <3
Texto originalmente publicado no blog da Glambox Brasil.
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