Domingo a noite. O combo ter que acordar cedo no dia seguinte pra trabalhar e fazer um monte de coisas + cólica & tpm – essa segunda que não vai embora nem depois que desce a menstruação – e de brinde aquela deprê. Olhei pra cara da minha irmã e falei a única coisa que veio a minha mente:
Quero ficar rica. Logo.
Aí eu não precisaria mais me preocupar em acordar cedo. Na verdade não precisaria mais me preocupar com nada. Daria muito dinheiro pras pessoas que eu amo e pras que eu não amo também, assim calariam a boquinha de vez em quando. Esse é um dos meus modelos de felicidade.
Mas aí ela falou a coisa mais poética que poderia me falar naquele momento: a Andressa Urach já ganhou muito dinheiro, mas não é feliz. PAH! – Foi um baque. E então começamos a discutir o conceito de felicidade.
Será que é chegar em algum lugar? Marcar um “check” ao lado das palavras “sucesso” ou “dinheiro”, desligar a TV e ir dormir? Claro que não, se eu fosse rica eu viajaria o mundo inteiro até enjoar da palavra embarque. Mas será que não precisar mais correr atrás das coisas teria graça?
A verdade é que essa graça que a gente tanto procura pode estar nos meios e não nos fins. Na rotina cheia de contratempos, nas vitóriazinhas diárias, no sorvetinho de chocolate depois do almoço, no “hoje eu dei o meu melhor” ou “ajudei alguém com o meu trabalho”. Afinal, a vida é o que acontece enquanto você faz planos. E não é verdadeiramente feliz aquele que só é feliz aos finais de semana. Né?
E se ao invés de temer a segunda-feira, a gente pensar que uma nova semana que começa é uma nova chance de fazer diferente, consertar os erros, limpar a alma, crescer como pessoa?
E se ao invés de reclamar que tem trabalho, a gente agradecer pelo trabalho – algo tão importante e que está em falta pra tanta gente? E se ao invés de reclamar do caos da cidade, a gente lembrar que existem lugares com problemas muito mais graves no mundo? E se ao invés de reclamar que academia é chato, a gente agradecer por poder colocar um tênis no pé e correr? Muita gente não pode fazer isso, e adoraria.
E se ao invés de reclamar que as coisas estão difíceis, a gente encarar tudo isso como uma aventura? E ao invés de ficarmos chateados com o que não temos, olharmos para o que temos? A gente reclama demais e agradece de menos as “pequenas” coisas ótimas que nos acontecem diariamente.
Eu nunca fui muito otimista, esse blog não é um livro de auto-ajuda e odeio bancar a Pollyanna, haha mas confesso que tentar enxergar as coisas pelo lado positivo muda tudo. Algumas situações parecem difíceis e realmente são, mas todas elas têm um lado bom, principalmente o de fazer a gente crescer.
E como adoro fazer analogias de esportes com a vida real, lembrei de algo que li essa semana sobre Surf: o intuito do Surf é aproveitar as dificuldades do mar e das ondas, e encontrar alí o equilíbrio – e não chegar até a praia. Compare a onda com a rotina: é nela que está a graça da coisa.
E surfe essa onda!
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vc como sempre escrevendo coisas muito mara!! sou nova por aqui, mas tenho acompanhado e gostado bastante!
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Eii, muito obrigada! <3 Que bom que está gostando! (((:
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Estou adorando seus textos!! Parabéns, você escreve muito bem, e consegue passar sentimentos que muitos de nós sentimos pata seus textos <3 Amei! Beijos
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Eba!! Muito obrigada, linda! <3
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Juju, como não cansei de dizer no sábado, amo seu blog! Beijão e sucesso!
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Paula, muito obrigada!! Seus elogios fizeram minha semana começar muito melhor! hehe <3
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Ju, cada vez melhor hein?
Texto incrível , só podia vir de você essa pessoa linda!!! Beijos
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Awn, obrigada tia Tan!! <3 sua linda!
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